quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Feliz 2013!

Ano novo... Época de paz, amor, alegria e acima de tudo: estar na Presença do Senhor. Ah se todos os dias fosse como esta época do ano. Que paz maravilhosa seria! Mas infelizmente não é. Mas damos graças a Deus por travar batalhas do dia-a-dia, por algumas vezes não conseguirmos o que tanto queremos. Paulo, na carta de 1 Tessalonicenses 5:18 diz assim: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor." Mesmo sendo difícil ou parecer impossível, temos que dar graças ao nosso Deus. Porque em meio a angústia, em meio ao sofrimento é que somos fortes e sabemos que a nossa vitória será realizada em Cristo Jesus. Este ano de 2012 foi de muito serviço. Batalhas perdemos, batalhas vencemos, mas que nunca deixemos de ter fé em nosso Deus que é Ele que nos dá a oportunidade de ser participantes da casa e da causa dEle.
Que em 2013 muitas vitórias e conquistas possamos ter. Sabemos que não será nada fácil (E quem disse que ia ser fácil?), mas que nunca passe em nossas mentes em desistir! 2013 é nosso!

Grande abraço! Diego Coutinho
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
1 Tessalonicenses 5:18

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

LIÇÕES DO DESERTO

Se porventura você está passando por um deserto, isto é, algum problema, tribulação, angústia acho que o texto abaixo pode ajudar. Quando o escrevi ajudou a acalmar o meu próprio coração. Espero que aconteça o mesmo com você!
“E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não” (Deuteronômio 8:2).
Ninguém gosta do deserto. Na tipologia bíblica, deserto quase sempre é sinônimo de tribulação. Contudo, há lições preciosas a serem aprendidas nos desertos da vida. À luz da Palavra de Deus quero apresentar algumas razões pelas quais Deus pode nos levar para o deserto. Senão vejamos:
O texto de Deuteronômio 8:2 nos dá a primeira dica sobre os porquês dos desertos em nossas vidas: “lembrem-se de como o Senhor, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho do deserto para te humilhar”. O deserto nos humilha. Pessoas orgulhosas encontram o antídoto para esse terrível sentimento no deserto. Muita gente inalou o veneno do orgulho, mas o deserto é o remédio de Deus para os presunçosos. Acredito piamente que Deus permite desertos em nossas vidas para nos humilhar. Nossa geração é uma geração de orgulhosos. Precisamos experimentar a unção de João Batista: “importa que ele cresça e que eu diminua” (João 3,30). O irmão de Jesus, Tiago, em sua carta no capítulo quatro verso dez nos dá uma receita contra esse mal que faz a alma definhar: “humilha-te diante do Senhor e Ele te exaltará”. Nosso amado Jesus é a personificação da humildade. Paulo expressa isso quando diz que “Jesus humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2.8). Os israelitas aprenderam no deserto a lição da humildade. Espero que você não precise ser levado às estradas áridas do deserto para aprender a ser humilde, mas se for necessário, tenha por certo, Deus o levará.
A humildade não rebaixa as pessoas, antes eleva a condição de gigantes. Alguém já disse que “nunca fomos tão grandes quando no dia em que nos humilhamos”. A Bíblia diz que “seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima sua alma abomina”. A primeira coisa que Deus odeia é o orgulho. O que encabeça esta lista fúnebre é o orgulho, veja Provérbios 6:16-19. A Palavra de Deus é sobeja em nos alertar contra esse terrível mal. “Aquele que se exalta, Deus abate, mas o que se humilha Deus exalta”. Benjamin Franklin sabia o que dizia: "Ser humilde com os superiores é uma obrigação, com os colegas uma cortesia, com os inferiores é uma nobreza". Também são oportunas as palavras de um dos pais da igreja, Agostinho: "Simular humildade é ser soberbo." Por que Deus permite o deserto? A primeira razão é: para nos humilhar.
Uma segunda razão que enxergo, à luz do texto, para os desertos de nossas vidas se encontra na continuidade do mesmo texto de Deuteronômio 8:2: “para provar”. O deserto não serve apenas para humilhar, mas também para provar, corrigir. O deserto pode ser uma prova cabal de que estamos sendo tratados pelo Senhor. O deserto não é para destruir os filhos de Deus, mas serve para retirar as impurezas. Como o fogo prova a prata e o ouro, assim o deserto prova quem é do Senhor. Certamente uma das razões pelas quais podemos estar passando por desertos é a correção do Senhor. É fácil dizer que pertencemos a Deus quando tudo está bem, mas o deserto prova quem é de fato do Senhor. Deus corrige a quem Ele ama. Novamente Tiago, o irmão de Jesus, nos orienta a esse respeito quando diz: “considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações”. O deserto com suas provações nos distancia do pecado. Se o deserto está servindo para nos distanciar do pecado isso é motivo de alegria. Segundo o mesmo Tiago a perseverança na provação conduzirá à coroa da vida. Deserto é sinal de prova, mas há recompensa para os aprovados. O deserto prova e espero que você e eu sejamos aprovados.
O deserto também serve para fazer externar o que se encontra no nosso coração. Veja o que diz o texto: “para saber o que estava no teu coração”. No deserto as pessoas costumam tirar as máscaras. No deserto o azedume da alma ou o louvor mais sincero podem se manifestar. O deserto serve para saber o que está de fato enraizado no nosso coração. Não é raro em tempos de desertos a boca externar o que está no coração. Lembre-se desta lição: o deserto torna audível o que se encontra mascarado no nosso coração. No deserto Deus ouviu vozes do povo que jamais ouviria em tempos de bonança.
Outra razão a que serve o deserto é que ele ajuda a reordenar prioridades. Note o que diz o texto de Deuteronômio 8:3: “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem”. Este texto de Deuteronômio encontra eco em Mateus 6:33,34: “busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portando não se preocupem com o amanhã”. O deserto ajuda a valorizar as oportunidades. O deserto nos faz dar valor às pequenas coisas. O deserto nos faz aquietar. O texto em apreço não freia o desejo de progredirmos, mas nos alerta para a correria desenfreada para conquistar coisas e nos esquecermos do essencial: o reino de Deus. Você pode trabalhar e adquirir muitas coisas, mas não se esqueça de priorizar e fazer tudo para a glória de Deus. O apóstolo Paulo disse em I Coríntios 10.31: “portando quer comais quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. A mensagem de Jesus prioriza o ser e não o ter. Muitos têm, mas não são, ou seja, possuem coisas, bens, mas à custa da venda de princípios. São oportunas as palavras do Mestre em Mateus 4:4 em resposta ao diabo: “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. No deserto aprendemos a dar valor ao essencial. No deserto aprendemos a priorizar o essencial. No deserto a escala de valores muda. No deserto aprendemos se o que vale mais é um caro zero ou a palavra de Deus.
No deserto somos disciplinados. Esta é mais uma lição que aprendemos com e no deserto. Creio piamente que o deserto serve ao propósito de Deus, especialmente para disciplinar seu povo. Note o que diz Deuteronômio 8:5: “Sabes, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus”. Deus é Pai e dependendo da maneira como estamos vivendo Deus pode não se agradar e por amor aos seus filhos haverá correção e o deserto será parada obrigatória. Alguns textos da Palavra de Deus endossam essa verdade. Vejamos alguns: “E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hebreus 12:11. Em Provérbios essa verdade vem com essas palavras: “Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem”, (Provérbios 3:11,12). A verdade Bíblica é que: feliz o homem a quem Deus corrige! Volta a pergunta: Por que Deus permite passarmos por desertos? Resposta: para nos conduzir de volta aos trilhos, ou seja, o deserto nos corrige. O deserto nos corrige e nos capacita a sermos agentes de Deus para ajudar pessoas que estão passando pelos mesmos desertos que um dia nós passamos. Assim entendia Paulo quando disse: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (II Coríntios 1.3-4).
Por fim, acredito que o deserto nos prepara para bênçãos extraordinárias as quais não estávamos preparados para recebê-las. Note os versos de Deuteronômio 8:7-10: “Porque o Senhor teu Deus te está introduzindo numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes e de nascentes, que brotam nos vales e nos outeiros; terra de trigo e cevada; de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e de mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e onde não te faltará coisa alguma; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes poderás cavar o cobre. Comerás, pois, e te fartarás, e louvarás ao Senhor teu Deus pela boa terra que te deu”. Você pode estar se perguntando: “por que Deus não deu essas bênçãos no deserto?”. Quando Deus nos priva de bênçãos no deserto não significa que nos esqueceu. Deus nos prepara para bênçãos as quais não estamos preparados para recebê-las. Deuteronômio 8:12 e 18 nos acrescentam detalhes a esse respeito: “para não suceder que, depois de teres comido e estares farto, depois de teres edificado boas casas e estares morando nelas, antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê”. Bênçãos retidas são bênçãos também. Eis um alerta solene que o deserto nos faz entender: quando recebermos as bênçãos, a vitória completa, não sejamos ingratos. Às vezes Deus nos priva de vitórias imediatas “para que não aconteça que depois de terem comido até ficarem satisfeitos, de terem construindo boas casas e nelas morando, de aumentarem os seus rebanhos, a sua prata e o seu ouro e todos os seus bens, o seu coração fique orgulhoso e vocês se esquecerem do Senhor o seu Deus, que lhes tirou do Egito, da terra da escravidão”. Deus nos prepara no deserto para recebermos bênçãos maiores.

ORAÇÃO: Querido Deus como é difícil o deserto! Contudo, ajuda-me a atravessar os desertos da vida olhando para Senhor e aprendendo suas lições. Que ao final da caminhada eu seja mais íntegro e fiel ao Senhor.
Por Manoel Neto